Às vezes tudo se perde. E você tem
que recomeçar.
É preciso dar o primeiro passo em
alguma direção. Na que te for mais familiar. Sinais
funcionam para isso.
Você começa a perceber que tem gente
em pior situação. Gente que é abandonada por pais e que, por alguma sorte, são
acolhidas. Há, ainda, o pior: muitas são jogadas às ruas. Outras não têm o que
comer.
E assim, você decide não ser mero espectador. Usando coisas simples – um copo de acrílico e flores do campo. Mas que podem
transformar muitas vidas. A começar por mim mesma. Nem me acho merecedora, mas
já que tenho essa permissão, sigo em frente, torcendo para não perder a chance
do contato com o próximo.
Naturalmente, vem uma reflexão: tudo
fica menor. A empregada que não sabe se fica ou se vai embora, o pneu que fura,
os desafios do trabalho.
Tudo fica menor ainda quando você vê
seu filho, mesmo com as limitações que apresenta, interagindo com crianças de
várias culturas e níveis sociais. É possível ensinar alguém, mesmo com as
limitações do autismo, sobre o que é viver entre diferentes.
Não importa o que tenha acontecido
pra trás, o que a gente esteja enfrentando. Tudo fica menor, quando nos
lembramos do compromisso que temos com a vida. Aliás, isso faz lembrar a gente
do que realmente importa. Corremos muito e ... para qual finalidade, mesmo? É
bom a gente se lembrar disso sempre e não de vez em quando.
*esse post foi inspirado no Projeto
Lar e na Casa da Prece, que ficam em Osasco, na Grande São Paulo. E no Giovani, minha eterna inspiração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário