quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Uma foto aqui, uma dor ali
Essa foto é um simples desenho. Mas de muitos significados. Autorizamos, desconfiados, a escola a fazer uma sessão de fotos. Pessimistas, pensamos - eu e o meu marido - que não surtiria muito efeito. Imagina, ficar quieto, trocar roupas e posar para fotos?
Quando soubemos que ele fez a mesma quantidade de fotos que as demais crianças e que não chorou, não fez birra... ficamos surpresos. Cheguei a comentar com o fotógrafo que ele era autista. E mais atônita fiquei quando ele me respondeu que sequer notou.
Briguei comigo mesma. E lembrei de uma história vencedora e de superação, de um pai (Ciro) que ajudou o filho (Luca) a realizar o sonho de jogar futebol, após uma complicada cirurgia e de dores que o menino sente até hoje. Os dois emocionaram quem assistiu ao programa Encontro, com Fátima Bernardes. Essa história me repreendeu - se eu não acreditar no meu filho, não posso exigir que outros apostem nele.
Nossa, ultimamente tenho crescido bastante. Minha crise no ciático vem me ensinando o tempo de respirar, de parar, de refletir e de, principalmente, poupar-me. É incrível como o corpo fala. E ele tem me dito muitas coisas.
Se prestarmos atenção a simples sinais... acho que, de certa forma, é proposital sermos limitados. Enlouqueceríamos se pudéssemos compreender tudo. Mas praticar percepção é muito salutar. Quanto mais sinais, mais aprendizado. Vale muito.
Já me acostumei a algumas esquisitices da vida. De vez em quando, ela dá lições nas formas mais inusitadas. No momento, uma foto e uma dor no ciático estão sendo meus verdadeiros professores.
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