quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sou uma criança e não entendo nada

Domingo assisti à reprise do Altas Horas, da Globo, com o perseverante e inteligente Serginho Groisman. O programa fez uma homenagem bacana ao "tremendão" Erasmo Carlos. De uma produção delicada e bem elaborada, Erasmo, como um rei da festa, recebeu seus convidados e cantou músicas em duetos.

Mesmo não sendo meu ídolo, sabia boa parte ou todas as letras. Por mais que a gente não confesse publicamente, não há como não cantarolar de vez em quando Roberto e Erasmo Carlos. Uma delas, "Sou uma criança e não entendo nada", chamou-me a atenção.

A gente passa dias, semanas e anos procurando entender a vida e seus dilemas. Ontem cheguei a uma conclusão seguramente nada brilhante. Não precisamos de respostas, precisamos saber conviver com elas. Não precisamos da aprovação alheia, mas da nossa própria aprovação.

Aí vai a letra, para inspiração: "Antigamente quando eu me excedia. Ou fazia alguma coisa errada. Naturalmente, minha mãe dizia: "Ele é uma criança, não entende nada". Por dentro eu ria satisfeito e mudo — Eu era um homem e entendia tudo. Hoje só, com meus problemas. Rezo muito, mas eu não me iludo. Sempre me dizem quando fico sério: "Ele é um homem entende tudo".Por dentro com a alma atarantada — Sou uma criança, não entendo nada".

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